quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Egito

     A civilização egípcia foi uma nação muito desenvolvida, foi onde a escrita deu seus primeiros passos. A arte do antigo Egito eram baseadas em fatores políticos e religiosos. 
     Onde toda a nação era comandada pelos "deuses sobre Terra" -Faraós.
A arte egípcia girava em torno do faraó, onde suas representações esculturais eram muito rígidas, pois como os faraós eram considerados deuses eles não tinha aspectos humanos, como sentimentos, deixando-os muito imponentes e imortais. Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.
     Os egipcios nao tinham muito interesse em fazer esculturas que realmente tinham uma certa harmonia com o corpo humano. As esculturas eram muito simétricas.



    

     Já nos aspectos de pinturas, haviam regras para que representação passadas por eles fossem eficazes e eficientes; eles não se interessavam muito pelo belo.
      
As pinturas e os hieróglifos nas paredes das tumbas eram uma forma de registro da vida e atividades diárias do falecido, nos mínimos detalhes. Eram feitos em forma de painéis e divididos por linhas com hieróglifos. O tamanho da figura indica sua posição: faraós representados como gigantes, e servos quase como pigmeus. O homem era pintado em vermelho, a mulher em ocre.
      As pinturas obedeciam a Lei da Frontalidade :
            - Cabeças e pés vistos de perfil;
- Olhos mostrados frontalmente;
- Metade superior dos ombros e tronco de frente;
            
- Braços e pernas apresentados por inteiro, de perfil
       A respeito dessas representações contorcidas, elas eram realizadas, a partir dos ângulos que melhor representassem determinada parte do corpo. Assim, a cabeça, braços e pernas são mais facilmente vistos de lado, os pés, melhor vistos de dentro (preferiam o contorno partindo do dedão, o que muitas vezes dava a impressão de dois pés esquerdos). Os olhos, por sua vez, de frente são mais expressivos, bem como a metade superior do tronco, mais nítidas se observadas de frente



Desenho em um papirus
O homem é vermelho e a mulher é ocre




      



Os egipcios sempre tiveram um gosto de fazer as esculturas e as tumbas em larga escala, como exemplo da esfinge, com o corpo de leão, e a cabeça unisex: podia ser um homem ou uma mulher dependendo de como você olhasse- isso mostra que a sociedade era igualitária entre ambos os sexos.




  




 A arte egipicia também era conhecida como a arte da imortalidade, por isso que as tumbas dos faraós eram imensas, pois nela eram guardados todos os seus pertences, até mesmo seus animais, pois acreditava que ele era imortal, que voltaria a viver novamente. Hoje em dia as tumbas são conhecidas como as pirâmides.



         Ao invés dos vários deuses que sempre governaram a vida egípcia, tentou instituir o culto a um único deus: Aton, que deveria ser representado como um sol. Mudou seu nome para Akhenaton. A arte dessa época, que até então mantinha-se fiel às tradições do passado, foi bastante modificada. Tornou-se menos pesada e mais descritiva. 
Akenaton – faraó proporcionou um afrouxamento temporário das convenções artísticas,fez uma representação naturalística de sua esposa, Nefertiti.



      
Após a morte de Nefertiti, o reinado de seu filho Tutancâmon logo restabeleceu as antigas crenças.



         
Tutankamon, morreu aos 19 anos, e passou pelo processo de mumificação, um processo em que todos os faraós passavam antes de irem para as tumbas. O processo se resumia em retirar todos os orgãos do corpo, como fígado, coração, rins, intestinos, estômago, cerebro, etc; e esses orgãos eram colocados em recipientes. O corpo então era colocado num recipiente com natrão, para ser desidratado , após esse processo, era aplicado perfumes e substancias para conservar o corpo. O corpo era envolvido com faixas brancas. Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado       Tutankamon deixou o maior legado egípcio: sua tumba foi a mais intacta já achada pelos arqueólogos; dentro havia carruagens, camas dobráveis e objetos, tudo feito de ouro. Sua máscara escondia mais 3 camadas de madeira, e depois, a própria múmia.
        
Após o reinado de Ramsés II (aproximadamente 1200 a.C.), o Egito entra cada vez mais em decadência que nunca mais teve um período de apogeu tão grande quanto o verificado nessa época histórica.




Múmia de Nefertiti
         

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